Imagem Pessoal. Aceitação. Uma busca por tentar fazer de algo que na maioria das vezes é um padrão pré-estabelecido, e nem nos damos conta que essa busca incansável gera frustração.
ÚNICAS: cada uma de nós tem um propósito único na vida e fomos criadas da forma que somos pois apenas nós somos capazes de fazer aquilo que somos designadas a fazer, e é essa a minha missão: valorizar e enaltecer a diversidade feminina. E o que era um desejo, virou uma experiência.
Um dia incrível onde quatro mulheres pudessem ser tudo o que elas são. É um processo de libertação da sua autoimagem, gerando empoderamento com sutileza e generosidade. A busca foi por mulheres albinas e com histórias reais de preconceito e superação. O albinismo é uma desordem genérica na qual ocorre um defeito na produção da melanina, pigmento que dá cor a pele, cabelo e olhos. Nossas diferenças não deveriam nos afastar, mas nos unir.
A falta de informação ainda faz com que muitas pessoas sofram preconceito. A Conscientização, o conhecimento, o autoconhecimento, a compaixão, a generosidade, o amor e o respeito é a única forma de desmistificar o que é ser diferente. Ninguém é igual a ninguém, todo mundo é diferente no final das contas.
Conheci a Fabi através do @instagram , quando a contatei e apresentei o projeto ela amou e mergulhou de cabeça junto comigo no Casting para captar outras mulheres que mereciam esse dia só pra elas. Forte, determinada, sabe o que quer e contagia a todos com suas ideias. Através dela conheci a Cláudia, a Lua e a Rafaela.
A Lua é cheia de sonhos e sempre ouviu que por algumas limitações não conseguiria alcançá-los por conta da baixa visão. Dirigir, fazer intercâmbio eram alguns dos “nãos” que ela ouviu a vida toda, hoje está em Seatle, EUA – para realizar um dos seus maiores sonhos, descobriu dentro de si a mulher linda que ela é e teve até foto publicado pela Vogue Itália. Decidida, destemida enxergou em si mesma a força que precisava para alcançar tudo o que deseja.
A Rafaela é dona de uma alma leve, sorriso contagiante e uma voz de arrepiar!
Doce, meiga e muito querida. A Cláudia chegou super tímida, foi se soltando e espalhou a sua luz interior que rapidinho contagiou todo mundo que estava ali. Inteligentíssima, além de aulas particulares ela auxilia mulheres num momento mega especial de suas vidas : a gestação. Foi lindo demais trocar experiências e conhecer a história de garra dessa mulher incrível.
Uma causa evidente em razão da qual muitos não experimentam o sentimento justo da Beleza é a falta daquela “delicadeza” da imaginação necessária para que se possa ser sensível àquelas emoções mais sutis . – Esse pensamento é do filósofo David Hume e eu concordo totalmente. Muita gente fala de Beleza, muita gente procura por ela, tentam transforma-la em uma padrão, mas poucos a sentem de verdade.
Beleza de verdade tem que ser sentida!!
“Em busca por mulheres albinas e com histórias reais de preconceito e superação, Rebecca Orsida me convidou para participar do Projeto Sublime, juntamente com a Fabiane Santos, Claudia Vitória, e Rafaela Rosário, nos proporcionando uma experiência única de libertação da nossa autoimagem e empoderamento.
Quatro mulheres albinas, tão parecidas, mas tão diferentes… A amizade e cumplicidade que criamos naquele dia foi o mais especial, a troca de experiências, história de vida, lágrimas e risos, nos conectou e fortaleceu nossa amizade.
A fotógrafa Fernanda Bozza, com seu olhar gentil, conseguiu mostrar as similaridades e particularidades de cada uma de nós, tudo com muita delicadeza e personalidade, sempre preocupada em nos manter confortáveis com a luz. Esse dia foi mais que um ensaio fotográfico, foi uma experiência de beleza, acessórios, styling, locação, iluminação, toda uma produção cuidadosamente preparada para que nos sentíssemos lindas, empoderadas, e confortáveis para sermos quem somos, isso mexeu com cada uma de nós.
Eu particularmente não achava que tinha nenhuma questão com a minha autoimagem, até chegar no estúdio e ter que posar toda de branco, sem toda aquela maquiagem pesada que eu usava. Olhei no espelho e não era eu, percebi que nem lembrava mais como eu era sem rímel, foi realmente um choque para mim, perceber o quão dependente eu era de maquiagem. A sociedade dita ideias surreais e perigosas sobre beleza, e muitas vezes a gente não percebe e acaba entranho no modo automático. Essa experiência me ajudou a ver que não, eu não sou pálida sem maquiagem, e sim, eu posso usar roupa clara sem se sentir um fantasma. Me senti tão linda e leve, que a partir desse ensaio, fiz um detox interior, passei a desapegar não só de maquiagem, mas de vários vícios que sem perceber acabava criando para ser aceita na sociedade.
Obrigada Rebecca e a cada parceira, por trazer o tema albinismo em pauta, e por trabalhar o empoeiramento feminino, isso transforma vidas! “
Lua
“Deixei esse post para o último dia do ano pelo grande significado que essas fotos têm para mim….
Tudo começou quando minha amiga Fabi me chamou para participar dos projetos concomitantes #projetosublime e @everybodyisbeautifulproject , a princípio relutei por ter vergonha, por mil bloqueios meus, mas um dos principais motivos era que a maioria das fotos e ensaios que tinha visto de albinos não me agradavam pelo modo como se retrata normalmente o albinismo. Porém senti que seria diferente, que seria legal, que seria uma experiência nova, um desafio para mim mesma. Foi muito mais do que isso e eu sou outra pessoa depois desse dia, das pessoas lindas que conheci e das experiências que trocamos. Além das lindas meninas @fabiih1987, @luaalbina e @rafaelarosario188 e de suas histórias que complementam tanto a minha, amigas que levarei para a vida, conheci outras mulheres especiais, profissionais incríveis e engajadas de verdade, pessoas de um comprometimento, uma beleza de alma, uma generosidade e uma sensibilidade sem igual. Eu me emociono sempre que lembro como cheguei e como saí do estúdio, e, principalmente, como tem sido a repercussão desse encontro em todos os meus dias a partir de então…. Conseguiram captar a essência, as semelhanças e as diferenças de cada uma de nós, que, além de mulheres albinas, temos infinitas outras características para nos descrever. Gratidão eterna a cada uma envolvida diretamente e indiretamente com esse trabalho!!!! “
Cláudia.